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UFG firma parceria e produzirá 200 mil máscaras para profissionais de saúde no combate à covid-19.

  • Foto do escritor: Estadão Goiano
    Estadão Goiano
  • 1 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Um projeto da Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com outras instituições públicas e privadas visa produzir mais de 200 mil máscaras cirúrgicas e 6 mil aventais, que serão doados aos profissionais de saúde que atuam no combate à Covid-19 no estado.


O trabalho começou na segunda-feira (30). Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) serão concebidos a partir da matéria-prima doada pelas entidades.


A produção está sendo feita por mais de 50 estudantes de enfermagem, artes visuais e veterinária - todos voluntários, em Goiânia. O laboratório de costura da universidade foi cedido para a confecção dos materiais. Antes do início das atividades, eles passaram por qualificação.

"[O EPI deve] permitir que a atividade do cuidador ou do paciente realmente esteja protegida. Por isso que essas condições técnicas também de ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas] e da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] são respeitadas em análise de material", explica Carlos Gustavo Hoelzel, professor do curso de Design.

A maior parte do material, cerca de 17,3 mil metros de tecido, foi doado pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).


O reitor da UFG, Edward Madureira, disse que a adesão ao projeto foi maciça. Tanto que a instituição já preparou outra sala para fabricação dos equipamentos.

"É muito interessante a gente perceber o envolvimento das pessoas. As pessoas estão se apresentando extremamente solidárias e dispostas a contribuir em projetos", comemora.

As máscaras e aventais sairão do laboratório embaladas e prontas para serem usadas por profissionais de saúde de hospitais públicos e postos de saúde que atendam pacientes infectados pelo coronavírus.


"A princípio, [as máscaras vão] para o Hospital das Clínicas, que é o hospital da universidade, que é referência para o atendimento à Covid. E, depois, com as parcerias que a gente tem, todo o acordo com a OVG, para as instituições que fizerem esse tipo de atendimento", detalha Luana Cássia Ribeiro, vice-diretora da Faculdade de Enfermagem da UFG.

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